Domingo, 10 Novembro 2013 00:00

Um aliado na nossa luta

Vice-prefeito, Luiz Aldana, recebeu do presidente do Sindicomerciários projeto de leique regula o trabalho aos domingos

 

IMG 0189Os comerciários e comerciárias de Montenegro ganharam um importante aliado na luta que travam pela organização de um calendário decente e pelo fim do trabalho obrigatório aos domingos. Trata-se de Luiz Américo Alves Aldana. Pois o vice-prefeito de Montenegro recebeu o presidente do Sindicomerciários Montenegro, Joemir de Oliveira, em outubro, para receber uma documentação farta a respeito de um sério problema histórico que os comerciários da cidade enfrentam.

Montenegro, desde os anos 1990, tem uma Lei Municipal que obriga os trabalhadores a cumprirem jornadas extenuantes de trabalho aos domingos sem garantias de remuneração ou pagamento de horas extras. O dia trabalhado entra num banco de horas que, muitas vezes, nem costuma ser cumprido como folgas. Para Luiz Aldana, a questão do trabalhos aos domingos merece uma atenção especial dos homens públicos de Montenegro, assim como um amplo debate.

“Recebi das mãos do presidente do Sindicomerciários uma proposta de Projeto de Lei e um documento relatando as desvantagens do trabalho ao domingo. De fato, já se sabe que quando um supermercado de grande porte abre aos domingos, as padarias e o comércio de pequeno porte em volta sentem o prejuízo com uma empresa que não podem concorrer. Vou estudar o assunto e me posicionar. Creio que é possível chegarmos a bom termo em que os trabalhadores não sofrar uma carga de trabalho excessiva e possam ter maior tempo de lazer”, diz o vice-prefeito.

O presidente do Sindicomerciários Montenegro, Joemir de Oliveira, elogiou a iniciativa do vice-prefeito. Depois de entregar a proposta de legislação elaborada pelo  Sindicato, o presidenteb teceu o seguinte comentário: “A pauta do trabalho obrigatórios aos domingos é permanente no nosso Sindicato. Temos projeto de lei e uma dificuldade muito grande de diálogo com os vereadores. Eles dizem que os comerciantes não aceitam. Mas nós, os comerciários, que somos maioria precisamos debater mudanças nesta lei”, diz o presidente do Sindicomerciários.