O projeto já foi encaminhado para a Assembleia Legislativa, com pedido de urgência, e a votação já está marcada para 16 de dezembro. Mas o projeto já está enfrentando ataque dos empresários e da grande imprensa, que defendem a extinção do Piso. Segundo eles o reajuste geraria desemprego e quebradeira de empresas. O que as centrais entendem como uma falsa ameaça.

Para o presidente Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do RS (Fecosul) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e da Fecosul (CTB-RS), Guiomar Vidor, de 2002 a 2013, o estoque de trabalhadores formais cresceu 52% e a renda dos gaúchos cresceu o dobro da nacional. “É comprovado que a valorização do Piso ampliou o poder de compra e fortaleceu o mercado interno, ou seja, se mostrou extremamente benéfica ao desenvolvimento do Estado e para a melhoria de vida do trabalhador gaúcho”, afirmou.

As centrais sindicais CTB, NCST, FS e UGT, Federações dos Comerciários e dos Movimentadores de Cargas, Sindicatos estaduais como Seaacom, Sindesc, Secretárias, entre outros, definiram pela mobilização junto aos deputados para que o projeto seja aprovado na íntegra e dentro do prazo de urgência, conforme encaminhado pelo governador.

Assim, já ficou marcada para a próxima terça-feira (18/11), 10h, movimentação na Assembleia Legislativa e conversa com deputados e lideranças de bancada. Os sindicalistas querem a continuidade da política de valorização do Piso e defendem a reposição das perdas ocorridas em outros governos.

Assessoria Comunicação Fecosul